Carinha: Não vou? Então qual é o meu sobrenome? ...Ninguém sabe! Sabe por quê? Porque meu personagem não é importante o suficiente para ter um sobrenome! Porque eu vou morrer em cinco minutos!
Em um videogame, somente as pessoas que são relevantes para a trama ou para uma sidequest serão abençoadas com nomes. Todos os outros serão inominados ou serão referidos com títulos genéricos ou descritivos.
Por exemplo, se o guarda da cidade se chamar Samuel Winthrop, você provavelmente deve anotá-lo mentalmente, pois ele provavelmente acabará sendo essencial para o seu progresso. No entanto, se o nome dele for Guarda da Cidade, você pode ignorá-lo com segurança, pois ele é supérfluo e não tem nenhuma relação com nada. No máximo, ele fornecerá algum grau de exposição útil, mas é garantido que ele nunca mais precisará ser procurado.
Do ponto de vista da jogabilidade, isso faz todo o sentido e pode até ser um Tropo Justificado. Ao dar nomes apenas às pessoas importantes, você pode restringir razoavelmente as pessoas com quem precisa falar, o que reduz muito o tédio de ter que Falar Com Todo Mundo.
Os corolários incluem:
- Somente os personagens relevantes terão narração.
- Se o jogo fornecer aos personagens uma Foto De Perfil De Personagem em sua caixa de diálogo (como fazem Baten Kaitos ou Chrono Cross), somente os personagens importantes terão retratos exclusivos (ou mesmo terão retratos para começo de conversa).
- Por outro lado, se o personagem em questão tiver um nome, mas ainda assim não for importante, o retrato provavelmente não estará presente.
Uma exceção comum que comprova a conveniência da regra é quando os primeiros NPCs sem importância têm nomes e rostos, mas os roteiristas começam a ficar sem tempo ou paciência e simplesmente colocam pessoas genéricas mais tarde.
Esse é o equivalente de nomeação de Voces Todos Parecem Familiares, e é causado pela Lei da Conservação de Detalhes. Em contraste com Os Mortos Tem Nomes (em que os personagens são nomeados postumamente para homenageá-los) e Ele Tinha Um Nome (em que o nome de um personagem morto é invocado especificamente para enviar a mensagem de que o falecido não era apenas uma peça de cenário sem sentido).
Esse tropo existe até certo ponto em outras mídias, embora os filmes e a televisão obviamente não tenham os "sinais" inerentes a coisas como caixas de diálogo para indicar imediatamente ao público quem é importante e quem não é.
Exemplos Em Falta.
